Faz tempo que não escrevo, não tenho tido tempo para organizar coisas que ficam vagando em minha mente. Teimosas, algumas dessas coisas navegam até meu coração. Outras se deparam com o vazio e retornam. Tantas conseguem evaporar pelos poros. Muitas, estáticas permanecem habitando em meu olhar. Elas procuram no externo, respostas para o que há no interno, para que internamente ás que ficaram permaneçam mais tranqüilas. Não há respostas, não há tranqüilidade! Quero a inquietude permanente, dessas que não nos deixam em paz, de paz e eu estou cansada! Não quero mais o bom dia sorridente, nem a frieza do abraço forçado, não quero mais o toque ausente nem o desejo que não se estende. Não quero mais meias palavras, meios quereres, meios porquês. Não quero a certeza da palavra quero a audácia da ação, dessa que não se importa com que somos, fomos, estamos ou seremos.
Não quero o medo de sentir, quero todos os sentidos juntos. Não quero o desejo da embriaguez, a nudez imaginária, a palavra assustada a mensagem não enviada. Não quero mais um segundo, dois minutos, um momento. Não quero planos, quero esferas; palpáveis, maleáveis, leves, reais, ainda que durem um segundo, um minuto, uma vida. Não, quero mais! Não quero! Não quero; Não, quero? Não...
Não quero o medo de sentir, quero todos os sentidos juntos. Não quero o desejo da embriaguez, a nudez imaginária, a palavra assustada a mensagem não enviada. Não quero mais um segundo, dois minutos, um momento. Não quero planos, quero esferas; palpáveis, maleáveis, leves, reais, ainda que durem um segundo, um minuto, uma vida. Não, quero mais! Não quero! Não quero; Não, quero? Não...